segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Márcio Montarroyos - "Magic Moment" foi lançado em 1982, formação: Marcio Montarroyos- trompete e teclados, Lincoln Olivetti- piano e teclados, Marcos Resende- teclados, Ricardo Silveira, Victor Biglione e Jorge Robison- violão, Jamil Joanes- baixo, Ivan Conti- bateria, Ariovaldo Contesini e Chacal- percussão. Nasceu no Rio de Janeiro, 8 de julho de 1948 – Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2007) foi um músicoinstrumentista brasileiro. Estudou piano e música clássica antes de se dedicar ao trompete e ao jazz. Entre 1968 e 1969, fez parte do conjunto A Turma da Pilantragem, ao lado dos instrumentistas José Roberto Bertrami, Alex Malheiros, Vitor Manga, Fredera e Ion Muniz, e das cantoras Regininha, Malu Balona e Dorinha Tapajós. Com o grupo, gravou três LPs. Nos anos 70, foi estudar jazz na afamada Berklee College of Music, nos Estados Unidos. De volta ao Brasil, passou a se apresentar em shows e casas noturnas, voltando com frequência aos EUA para participar de apresentações e gravações. Foi sempre considerado um virtuose em seu instrumento e um dos principais expoentes da música instrumental brasileira. Em 1973, regravou a canção Carinhoso, de autoria do grande compositor brasileiro Pixinguinha, que foi tema principal da trilha sonora da telenovela Carinhoso, exibida pela Rede Globo no mesmo ano. Compôs trilhas sonoras diversas para TV e cinema, e assinou temas e arranjos para minisséries, como A Máfia no Brasil, e filmes, como Luar sobre Parador e Orfeu. Em 1979, montou um naipe de sopros nos moldes do grupo norte-americano Tower of Power, ao lado de músicos como Leo Gandelman, Serginho Trombone, Bidinho, Zé Carlos Bigorna e Oberdan Magalhães, com o qual participou dos principais discos de inúmeros artistas da música popular brasileira. Dentre os nomes de peso da música brasileira e internacional com quem realizou gravações e shows, figuram Tom Jobim, Milton Nascimento, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, para citar apenas alguns (Wikipédia).

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

"Jorge Cabeleira e o Dia em que Seremos Todos Inúteis" - A estagnação criativa imperava na releitura de tudo o que já havia sido feito. Nos E.U.A. vem o grunge que remodelou o punk e surgiu com moda (alguns dizem tendência) no vestuário, na sonoridade e na atitude de centenas de bandas. No Brasil, algo pra salvar a década: um ímpeto underground artístico em Pernambuco, que ficou conhecido como mangue beat. Dentre tantas bandas que estamparam sucessos em rádios e na MTV, algumas ficaram no ostracismo, apesar de serem excelentes. Uma dessas é a desta resenha. “Jorge Cabeleira e o Dia Em Que Seremos Todos Inúteis”. Sim, o nome desta banda de Recife é este mesmo. E o disco abordado é o homônimo à banda, primeiro álbum lançado pela Sony Musicem 1994. Em suma, instrumentos de arranjos como guitarras distorcidas, triângulo e sanfona, em parceria com o sotaque carregado e desleixado, equilibram a raiva do recifense urbano e do agricultor abandonado no sertão. Dificilmente surgirá uma outra banda que consegue essa coerência perfeita entre baião, punk rock, forró e hard core. No segundo disco, a banda encurtou o nome apenas para “Jorge Cabeleira”, mas este já é bem inferior ao debut. Pena o grupo não existir mais. Porém o legado está registrado comprovando que o criativo, o empolgante e o poético nem sempre estão disposto de uma maneira mais aberta para o público em geral (Mário Orestes Silva/whiplash.net).