terça-feira, 9 de outubro de 2018

Septicflesh - "Titã" Nono álbum de estúdio (e seu terceiro desde sua reunião em 2017), os mestres sepulturais do death metal sinfônico se consagraram como uma das bandas mais criativas e talentosas de todo o espectro sinfônico de metal, apresentando um álbum de alta qualidade musical e musical. liricamente. Em Titã, Septicflesh explora seu lado mais pesado e mais agressivo e, ao mesmo tempo, expõe seus aspectos mais sinfônicos. Tudo isso com seu toque característico e místico que está sempre presente em sua música. Movendo-se para as partes não-sinfônicas do álbum, Fotis Benardo fez um excelente trabalho com uma abordagem tão enérgica, precisa e poderosa na bateria, algo que poderia ser descrito como algo bestial. O som da bateria e do contrabaixo também é diferente do anterior. Eu não sei por que isso aconteceu, mas eu não acho que seja uma coisa ruim, mas a produção geral do álbum é impecável de qualquer maneira. As guitarras têm um som muito forte e até mesmo "blackish" durante algumas músicas. Os vocais, por outro lado, são igualmente ótimos, Spiros Antoniou também faz um trabalho surpreendente tanto nos vocais quanto atrás do baixo. Em relação ao trabalho de Spiros, devo dizer que no começo fiquei um pouco "desapontado" com a capa, já que senti que era simples demais, ou pelo menos eu pensava assim, mas depois do próprio Spiros ouvi o significado por trás isso, e todo o esforço que foi colocado nele, fiquei sem palavras. Em termos muito gerais, eu diria que Titã é bastante sólido, intenso e imenso também (www.metal-archives.com).

abysszine.com

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Márcio Montarroyos - "Magic Moment" foi lançado em 1982, formação: Marcio Montarroyos- trompete e teclados, Lincoln Olivetti- piano e teclados, Marcos Resende- teclados, Ricardo Silveira, Victor Biglione e Jorge Robison- violão, Jamil Joanes- baixo, Ivan Conti- bateria, Ariovaldo Contesini e Chacal- percussão. Nasceu no Rio de Janeiro, 8 de julho de 1948 – Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2007) foi um músicoinstrumentista brasileiro. Estudou piano e música clássica antes de se dedicar ao trompete e ao jazz. Entre 1968 e 1969, fez parte do conjunto A Turma da Pilantragem, ao lado dos instrumentistas José Roberto Bertrami, Alex Malheiros, Vitor Manga, Fredera e Ion Muniz, e das cantoras Regininha, Malu Balona e Dorinha Tapajós. Com o grupo, gravou três LPs. Nos anos 70, foi estudar jazz na afamada Berklee College of Music, nos Estados Unidos. De volta ao Brasil, passou a se apresentar em shows e casas noturnas, voltando com frequência aos EUA para participar de apresentações e gravações. Foi sempre considerado um virtuose em seu instrumento e um dos principais expoentes da música instrumental brasileira. Em 1973, regravou a canção Carinhoso, de autoria do grande compositor brasileiro Pixinguinha, que foi tema principal da trilha sonora da telenovela Carinhoso, exibida pela Rede Globo no mesmo ano. Compôs trilhas sonoras diversas para TV e cinema, e assinou temas e arranjos para minisséries, como A Máfia no Brasil, e filmes, como Luar sobre Parador e Orfeu. Em 1979, montou um naipe de sopros nos moldes do grupo norte-americano Tower of Power, ao lado de músicos como Leo Gandelman, Serginho Trombone, Bidinho, Zé Carlos Bigorna e Oberdan Magalhães, com o qual participou dos principais discos de inúmeros artistas da música popular brasileira. Dentre os nomes de peso da música brasileira e internacional com quem realizou gravações e shows, figuram Tom Jobim, Milton Nascimento, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, para citar apenas alguns (Wikipédia).

orfaosdoloronix.wordpress.com

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

"Jorge Cabeleira e o Dia em que Seremos Todos Inúteis" - A estagnação criativa imperava na releitura de tudo o que já havia sido feito. Nos E.U.A. vem o grunge que remodelou o punk e surgiu com moda (alguns dizem tendência) no vestuário, na sonoridade e na atitude de centenas de bandas. No Brasil, algo pra salvar a década: um ímpeto underground artístico em Pernambuco, que ficou conhecido como mangue beat. Dentre tantas bandas que estamparam sucessos em rádios e na MTV, algumas ficaram no ostracismo, apesar de serem excelentes. Uma dessas é a desta resenha. “Jorge Cabeleira e o Dia Em Que Seremos Todos Inúteis”. Sim, o nome desta banda de Recife é este mesmo. E o disco abordado é o homônimo à banda, primeiro álbum lançado pela Sony Musicem 1994. Em suma, instrumentos de arranjos como guitarras distorcidas, triângulo e sanfona, em parceria com o sotaque carregado e desleixado, equilibram a raiva do recifense urbano e do agricultor abandonado no sertão. Dificilmente surgirá uma outra banda que consegue essa coerência perfeita entre baião, punk rock, forró e hard core. No segundo disco, a banda encurtou o nome apenas para “Jorge Cabeleira”, mas este já é bem inferior ao debut. Pena o grupo não existir mais. Porém o legado está registrado comprovando que o criativo, o empolgante e o poético nem sempre estão disposto de uma maneira mais aberta para o público em geral (Mário Orestes Silva/whiplash.net).


quarta-feira, 6 de julho de 2016

Vintage Vantage - "Neblina". Há uma velha frase que diz que o ‘baixo é a alma da música’. Não deixa de ser verdade, mas também não quer dizer que os graves devem ser limitados às quatro cordas convencionais. A grande sacada é saber aproveitar as oportunidade e usar com criatividade o que tem, seja limitação técnica, de pessoas ou se realmente sua proposta é sair do formato padrão de banda. E se é para ousar, que se faça com estilo. Bateria, guitarra e piano. É assim, sem vocal, baixo e com um piano que a Vintage Vantage se apresenta para o mundo. O trio instrumental formado por Gabriela Ila (piano), Lucas Pacífico (guitarra) e Renan Magão (bateria) nasceu em Taguatinga-DF em 2010, lançando em abril de 2016 o seu segundo registro, o EP Neblina. A guitarra cheia de fraseados que conversam com o ouvinte, o piano misturando a base com algum toque de melancolia e a bateria segurando todas as paisagens psicodélicas da banda, fazem um conjunto coeso e muito funcional sem se prender ao convencionado musicalmente como ‘bom’ ou ‘o certo’. Essa ousadia da banda é, na verdade, o seu grande diferencial. “Deserto”, segunda faixa do disco, que parece um Sérgio Mendes afogado em LSD, ou a título, “Neblina”, que soa como uma trilha de um horror movie bem antigo. A verdade é que a banda parece se focar em temáticas para suas canções, não se apega a estilos e tenta expandir ao máximo o seu universo criativo para além de um potencial progressivo onde seu som originalmente remete. Neblina, é na verdade um vai e vem de climagens exploradas por uma banda ousada dentro de sua essência e que sabe usar muito bem sua versatilidade dentro da própria música. O trabalho saiu pelo selo Martelo Records, com produção de Gustavo Halfeld e gravação na sala Funarte. (rockinpress.com.br)

vintagevantage.bandcamp.com

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Matanza - "A Arte do Insulto", é o quarto álbum de estúdio da banda Matanza, lançado em 2006, formação: Jimmy London – Vocal, China – Baixo, Fausto – Bateria, Donida – Guitarra. Desde que os Raimundos sucumbiram ao estrelato (e às contendas internas), o Rock brazuca andava muito mal das pernas. Afinal, o que dizer de CPM22 e afins? A salvação vem na forma... quero dizer, no som de uns malucos mal-encarados, praticantes de um Rock´n´roll que deixaria orgulhoso o lendário Lemmy. As letras são coisa de macho. Títulos como "Ressaca Sem Fim" ou "Meio Psicopata" ("É impressionante como eu nunca faço nada/É sempre a confusão que vem até aqui/Eu falo isso para o meu psiquiatra/Mas é claro, ele não entende") são exemplos da "genialidade xucra" do quarteto carioca. O Matanza já tem no currículo os álbuns "To Hell With Johnny Cash", "Música Para Beber e Brigar" (só o título já vale o disco!) e "Santa Madre Cassino", todos indiscutivelmente bons. Mas desta vez, os caras foram além. Capricharam na produção (a cargo de Rafael Ramos), no peso, e nas letras - simplesmente geniais. "Quem Leva A Sério O Quê?" é uma pedrada que justifica toda a transgressão que o verdadeiro Rock deve cometer. E, de quebra, chuta o balde com a crítica e aquele pessoalzinho ranheta, que jamais entenderia a proposta do Matanza - ou dos Velhas Virgens, para citar outro grupo que merecia mais atenção. A temática - por assim dizer - continua misturando western, bebedeira, hardcore e uma pitadinha do eterno Johnny Cash (definido no release do álbum como "Countrycore")."Nós Estamos Todos Bêbados" emula as velhas canções dos piratas, com uma levada celta e refrão grudento: "Nós estamos todos bêbados/Bêbados de cair/E todos que não estiverem bêbados/Dêem o fora daqui. É reconfortante saber que ainda exitem mentes criativas num estilo tão castigado pela mediocridade. O Heavy Metal vem se renovando e se reciclando, com artistas de grande talento, mas o rock há tempos anda relegado a uma gente fraca em idéias, que se contenta com um pseudo-romantismo radiofônico sem graça. Por essas e outras, precisamos do Matanza - e de mais gente que se atreva a inovar (José Cláudio Carvalho Reis/whiplash.net).

redmp3.su

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Rage Against The Machine - "Renegades", é um álbum de covers da banda lançado pela Epic Records, formação: Zack de la Rocha – Vocais, Tom Morello – Guitarra, Tim Commerford – Baixo e backing vocals, Brad Wilk – Bateria. O álbum é composto inteiramente de covers e inclui covers de artistas como Bruce Springsteen, Bob Dylan, Minor Threat, Eric B. & Rakim, EPMD, MC5, The Rolling Stones, Cypress Hill e Devo. Foi lançado em 2000, depois que o vocalista do Rage Zack de la Rocha já havia deixado a banda, mas contou com os vocais. Após o lançamento do Renegades , os restantes três membros da banda reformada com Chris Cornell no vocal formaram o Audioslave . A banda, no entanto, lançou outro álbum, Live at the Grand Olympic Auditorium, uma gravação ao vivo de seus dois últimos shows antes do rompimento, em Los Angeles em 12 de setembro e 13 de setembro de 2000. A versão ao vivo tem uma faixa bônus,"Kick Out the Jams". Sua versão de "Maggie's Farm", foi destaque nos créditos do filme de 2010 The Other Guys. A arte da capa é uma paródia do trabalho de pop art, LOVE de Robert Indiana. O álbum fornecido com quatro versões diferentes de capa: ou letras vermelhas com fundo preto e azul ou verde, ou com o vermelho e preto comutada. A embalagem também inclui um poema por Josh Koppel. A obra de arte termina com uma fotografia de uma nota de um dólar americano com a mensagem "você não é um escravo" escrito no verso (wikipédia).

wikipédia

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Santana - "Marathon", foi lançado em 1979 e marcou a adição do tecladista Alan Pasqua e substituição do cantor Greg Walker pelo cantor/guitarrista Alex Ligertwood na formação. Caso contrário, o álbum é notável por que consiste inteiramente de material escrito pela banda, embora as músicas estejam estabelecidas no estilo R & B /rock evoluiu em álbuns como Amigos, Festival e Inner Secrets. A fórmula parecia estar esgotada até agora. Alex Ligertwood - vocais, Carlos Santana - guitarras, vocais de apoio, Chris Solberg - guitarras, teclados, backing vocals, Alan Pasqua - teclados, backing vocals, David Margen - baixo, Graham Lear - bateria, Armando Peraza - percussão (timbales), backing vocals, Raul Rekow - percussão (congas), backing vocals (allmusic.com). A banda foi formada em 1967 em San Francisco. A primeira formação consistia do próprio Santana na guitarra solo, Tom Fraser na guitarra base, Mike Carabello na percussão, Rod Harper na bateria e percussão, Gus Rodriguez no baixo e Gregg Rolie nos vocais e teclados. Nos anos seguintes os membros do grupo foram trocados com frequência, por diversos motivos, e de 1971 a 1972 chegou a ocorrer um breve rompimento entre o grupo e Carlos Santana. O próprio Santana raramente canta suas canções, apesar de ser o líder da banda; os sucessos mais recentes frequentemente são cantados por um convidado, e não por algum membro da banda. Em 1998 o grupo foi aceito no Rock & Roll Hall of Fame, com Carlos Santana, Jose Chepito Areas, David Brown, Mike Carabello, Gregg Rolie e Michael Shrieve recebendo a honra (wikipédia).


segunda-feira, 11 de abril de 2016

Quinteto Violado - "Quinteto Violado", foi lançado em 1972, formação: Fernando Filizola - Viola, Luciano Pimentel - Percussão, Marcelo Melo - Voz e Violão, Sando (Alexandre Johnson dos Anjos) - Flauta, Toinho Alves - Voz e Contrabaixo. Esse disco do Quinteto Violado é particularmente especial. Ele foi o primeiro do grupo, lançado pela gravadora Phillips, antes do Quinteto realizar as históricas gravações com a Marcus Pereira. A história da capa desse disco também é curiosa. Nesse mesmo ano (1972) uma banda de hard Rock inglesa, chamada Paladin, lançou o disco Charge!, com a capa que é praticamente idêntica à capa do disco do Quinteto Violado. Quem fez a ilustração do disco do Paladin foi Roger Dean, um ilustrador que assinou as capas de dezenas de discos de bandas progressivas da década de 1970. Parece que a Phillips, gravadora do disco do Quinteto, usou o desenho e ainda introduziu nele algumas alterações, como o chapéu de cangaceiro do cavaleiro. Foi em uma turnê ao Japão que os músicos do Quinteto tomaram conhecimento dessa cópia, e, a partir daí, os relançamentos desse disco passaram a ter outra capa, com essas aves brancas voando. Exatamente por isso, os LPs com essa primeira capa são raridades, peças de colecionador. Mas as músicas são as mesmas. Como foi o primeiro disco do Quinteto Violado, está repleto de clássicos, como Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, Vozes da Seca e de Luiz Gonzaga e Zé Dantas. O destaque fica para o belíssimo arranjo de Asa Branca (acervoorigens.com).

discosdobrasil.com.br

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Muddy Waters - "The Blues Legend Masterpieces" foi lançado em 29 de setembro de 2012. McKinley Morganfield ou Muddy Waters (4 de abril de 1913 - Condado de Issaquena, Mississippi – 30 de abril de 1983 -Westmont, Illinois) foi um músico de blues norte-americano, considerado o pai do Blues de Chicago. Foi considerado o 49º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone. O nome artístico (em português, Águas Lamacentas) ele ganhou devido ao costume de quando criança brincar em um rio. Seu primeiro instrumento foi a gaita, que aprendeu a tocar aos 13 anos, tocava nas esquinas por trocados e comida junto com um amigo. Ainda jovem, viu Charley Patton e Son House tocarem, Son House inclusive foi uma grande influência, ele mostrou a Muddy como tocar guitarra slide com uma garrafa de vidro, o que o levou a trocar de instrumento aos 17 anos. Ele mudaria-se mais tarde de Mississipi para Chicago, Illinois, onde trocou o violão pela guitarra elétrica. Sua popularidade começou a crescer entre os músicos negros, e isso o permitiu passar a se apresentar em clubes de grande movimento. Suas primeiras gravações pela Chess Records apresentavam Waters na guitarra e vocais apoiado por um violoncelo. Posteriormente, ele adicionaria uma seção rítmica e a gaita de Little Walter, inventando a formação clássica do Blues de Chicago. Com sua voz profunda, rica, uma personalidade carismática e o apoio de excelentes músicos, Waters rapidamente tornou-se a figura mais famosa Blues. Até mesmo B. B. King referiria-se a ele mais tarde como o "Chefe de Chicago". Suas bandas eram um "quem é quem" dos músicos do Blues de Chicago: Little Walter, Big Walter Horton, James Cotton, Junior Wells, Willie Dixon, Otis Spann, Pinetop Perkins, Buddy Guy, e muitos outros (Wikipédia).


sexta-feira, 1 de abril de 2016

Wynton Marsalis nasceu em New Orleans, Louisiana, em 18 de Outubro de 1961, segundo dos seis filhos de Delores (née Ferdinand) e Ellis Marsalis Louis Jr, um pianista e uma professora de música. Os irmãos Marsalis são: Branford Marsalis, Ellis Marsalis III (1964), Delfeayo Marsalis, Mboya Kinyatta Marsalis (1971), e Jason Marsalis. Branford, Delfeayo, Jason e o pai Ellis também são músicos de jazz. Ellis III é um poeta, fotógrafo e engenheiro de rede que mora em Baltimore. Aos oito anos, Wynton executou a música tradicional de Nova Orleans na banda de Fairview Baptist Church liderado por Danny Barker, aos 14 se apresentou com a New Orleans Philharmonic. Durante o ensino médio, Marsalis realizou concertos com a New Orleans Symphony Brass Quintet, New Orleans Community Concert Band, New Orleans Youth Orchestra, New Orleans Symphony, várias bandas de jazz e com uma banda de funk local, The Creators. Conhecido pela sua sisudez e seriedade ao tratar a música, é um músico polêmico. Diretor do Jazz at Lincoln Center em Nova Iorque, é considerado "embaixador da música americana" pelo seu profundo respeito e divulgação das tradições musicais. Começou na música muito cedo, tendo manifestado profundo interesse pelo jazz e pela música erudita. É considerado um dos maiores "virtuoses" do trompete atualmente. A lista de músicos com os quais já colaborou inclui Dizzy Gillespie, Arturo Sandoval,Herbie Hancock, Jack DeJohnette, Bobby McFerrin, Erick Clapton entre outros (Wikipédia).

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